Expressão que designa a vontade de manter uma ambição política aprofundando o grau de integração da Europa comunitária.
Durante algum tempo, e sobretudo depois do 3.º alargamento (Portugal, Espanha – 1985), as expressões «alargamento» e «aprofundamento» representavam movimentos contraditórios. Muitos sustentavam que alargar a Comunidade a mais membros, com grande diversidade económica, política e social, era incompatível com o aprofundamento da integração dos que já eram membros.
Assim, enquanto uns defenderam que a União Europeia deveria «aprofundar-se», suspendendo o alargamento, outros defendiam que urgente era alargar-se, suspendendo o «aprofundamento».
Acabou por ser decidido prosseguir com os dois processos em paralelo. A União dotou-se de uma moeda única e lançou o Espaço de Liberdade, Segurança e Justiça, ao mesmo tempo que passou de 12 para 15 e depois para 25, 27 e 28 Estados-Membros (4.º, 5.º, 6.º e 7.° alargamentos).